segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

vento que cansa não para





como é vento que é jogado pra lá
torna pra cá, enjoa volta acolá,
retorna forte voa manso chega e
para, ora cansa, até vento que não
há sentido, concretos incertos
direcionados paira no ar,
estabilidade e vai-véns.
Enjoa de si
mal passa mínimos segundos está
pronto para libertar-se outros ares,
navegar mares,
desencadear dos mais tranquilos e caminhar aos
cantos pequenos perto que 
desviam-se do mesmo, mas não
param mesmo ofegantes, não.

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